NÃO É NÃO TRAMAS IMPERTINENTES…TECENDO O NÃO É NÃO

Realidade, emoção, reflexão, comunicação, ação cênica, visual, imagem, movimento, interação.

• EU e TU: que espaço relacional é esse?
• Enredos arbitrários
• Equação da apropriação do outro
• Corpo presente informa: é Não!
• Tecer estratégias
• Tecendo o Não, É Não

As TRAMAS IMPERTINENTES carregam conceitos que produzem pela violência psicológica e/ou física a coisificação do outro como objeto de posse.

O NÃO, NÃO-DITO/MAL-DITO pela pessoa gera nela mesma, mal-estar, constrangimento, medo, encolhimento do EU e da autoestima, um vazio interno, e parece presa de caça acuada a mercê do caçador e de possível morte.

TECER O NÃO, É NÃO ! Aciona pessoas juntando fios que se entrecruzam, elaborando o tecido da igualdade, da equidade e da liberdade de estar presente de corpo e alma para o sim e para o não. São necessárias ações e intervenções nos espaços coletivos da Educação, Empresas, Instituições, para mudanças e transformações das pessoas em sua visão do outro.

“Não é não” é uma frase que reforça a importância do consentimento e estabelece um limite claro: quando alguém diz “não”, é crucial respeitar essa decisão. Ela é frequentemente utilizada em contextos relacionados a situações onde a vontade ou o consentimento de uma pessoa estão sendo desconsiderados ou questionados. Essa expressão promove a ideia de que o consentimento é fundamental e não deve ser ignorado ou interpretado de forma diferente.

Em muitos países, incluindo o Brasil, há leis que tratam do consentimento em diversas situações, como relacionamentos, interações sexuais e procedimentos médicos. Embora a frase “Não é não” não seja necessariamente uma legislação específica, ela reflete os princípios legais subjacentes ao consentimento.

O movimento “Não é Não” busca combater o assédio sexual e surgiu como uma resposta à cultura de tolerância ao assédio e à violência sexual, promovendo o respeito ao consentimento e à autonomia das pessoas em relação ao seu próprio corpo. Essa iniciativa é baseada na ideia de que quando alguém diz “não”, isso deve ser respeitado, independentemente do contexto. A frase “Não é Não” se tornou um símbolo dessa mensagem, destacando a importância do consentimento e desafiando a cultura do estupro e do assédio. O movimento busca promover uma mudança cultural mais ampla em relação às questões de gênero e violência sexual. Ele envolve a realização de ações educativas, campanhas de conscientização e mobilização da sociedade civil para combater o assédio e promover o respeito mútuo entre as pessoas.

Este Workshop Vivencial, teve como objetivo abordar o tema Não é Não (Lei nº 14.786) de forma educativa, lúdica e criativa, visando orientar como reagir em situações onde se identifica que o Não é Não não está sendo respeitado (vida social, trabalho, jovens etc).

Programação

14h00 às 14h15 – CHEGANÇA – Apresentação da Unibes Cultural
14h15 às 14h45 – APRESENTAÇÃO da Equipe de Facilitadoras e Introdução ao Tema – A Lei a que viemos?
14h45`às 15h30 – Primeira Vivência – O resgate da Comunicação / O corpo fala / Contatos desejados e Contatos impertinentes
15h30 às 16h15 – Segunda Vivência – As dificuldades de relacionamento / Evolução cultural do ser humano / Relacionamentos abusivos entre gêneros
16h15 às 17h00 – Terceira Vivência – Comportamentos (gestos, caras e bocas e atitudes) / Assédio e Importunação / Preconceitos / Como lidar com essas situações nas organizações
17h00 às 17h45 – Quarta Vivência – Jovens / Agressões, violência física e sexual nas novas gerações / O papel da família na educação / As redes sociais
17h45 às 19h0 – Roda de conversa com todas as facilitadoras sobre as experiências vivenciadas

Facilitadoras

Yvette Datner – Pedagoga com pós em Ciências Sociais, Especialista em Psicodrama, Didata-Supervisora, coordenadora e professora em cursos de formação em Psicodrama na Sopsp-Pucsp e em várias escolas de formação do Brasil. Professora “Influência da Cultura Francesa na Cultura Brasileira” na Universidade Aberta à Maturidade da PUCSP. Foi Diretora de Ensino e Ciência da FEBRAP em duas gestões. Em congressos científicos, Brasil, Argentina, Portugal e Espanha participou com trabalhos científicos e vivências com grandes grupos, consultora organizacional, autora de “Jogos para Educação empresarial”, co-autora de “Grupos”, “Intervenções Grupais e seus Métodos”, “Intervenções Grupais nas Organizações”, de ar􀆟gos “Pesquisa de Clima com Psicodrama”, e co-autora de “Role-Playing e Coaching”. Traduziu do inglês “ Impromptu Man”, e “Sociometria”. Tradutora Pública (Juramentada) e Intérprete comercial concursada de francês<>português.

Fabiane Assumpção – Sócia e CEO da Omnia Desenvolvimento Organizacional, Especialista em gestão de pessoas e gestão estratégica. Change Management Consultant HCMBOK e HCMBOK to Agile, certificação HCMI, Diretora de Conhecimento e Inovação da ABRH-SP Regional Ribeirão Preto, Facilitadora de grupos pela Abrh-SP; Experiência de mais de 25 anos em recursos humanos, atuando como consultora e executiva em empresas nacionais e multinacionais em projetos de desenvolvimento organizacional, gestão de mudança e gestão de negócios; Mentora e Coach para Liderança, Performance e Carreira; Graduada em economia, MBA em Recursos Humanos pela FAAP, MBA em Negócios e Marketing pelo INPG, Especialista em Psicodrama pelo IRP, Senior Profissional in HR, certificada pelo HR Certification Institute (HRCI). Especialista em ferramentas de assessment DISC pela Thomas International.

Maria de Lourdes Sgorbissa (Malu) – Consultora em treinamento comportamental e assessment. Palestrante em autodesenvolvimento e planejamento orçamentário. Facilitadora em Metodologias Ativas. Coach na abordagem psicodramática e Holo-Sistêmico ISOR. Docente em cursos presenciais/online nas áreas de educação e RH – Faculdade Flamingo, UNIP e SOPSP. Experiência em supervisão de equipes de trabalho e atendimento a clientes em empresas nacionais e multinacionais. Perita social Juizado Especial Federal e Civil. Mestre em Psicologia Social PUCSP, Psicodramatista-didata-supervisora Sociedade de Psicodrama de São Paulo. Pós-graduada em Inteligência Emocional e Administração em RH. Assistente Social PUCSP e Administradora FBRH.

Mônica Karsokas, Graduação em Psicologia, Mestrado em Psicologia (Núcleo de Pesquisa Desenvolvimento Humano) e Pós Graduada em Terapia Floral. Atualmente como docente no Ensino Superior de Pós Graduação e Graduação e atuação como Terapeuta Floral. Trabalhou por mais de 16 anos na área de Recursos Humanos em empresas multinacional e nacional, chegando à cargos de liderança.                    Vários cursos de aprimoramento em Gestão de Pessoas, Terapia Floral e Desenvolvimento Humano.

Dirce Maria Silva Banti – Psicodramatista Construtivista Sistêmica Emederrista, Experiência com grandes grupos: meninos do Morumbi, Sociodrama da Cidadania, grupos terapêuticos com crianças, adolescentes e adultos, Cultura de Paz nas escolas, Violência Urbana e Psicodança em academia

 

Apoio

Um workshop vivencial é uma forma de sessão de aprendizado ou treinamento que se concentra em experiências práticas e interativas para os participantes. Ao contrário de workshops tradicionais que podem ser mais baseados em palestras ou apresentações, os workshops vivenciais buscam envolver os participantes de forma mais ativa e imersiva. Nesse tipo de workshop, os participantes são incentivados a participar ativamente de atividades práticas, exercícios em grupo, discussões e reflexões pessoais. Essas experiências são projetadas para permitir que os participantes aprendam fazendo, em vez de apenas ouvir teoria.

Workshop Vivencial: Não é Não Tramas Impertinentes…Tecendo o Não é Não